Informações anteriores sobre a Situação dos trechos
Perequê-Santos-Mairinque, concessionados à ALL Malha Paulista; e Perequê-Santos e Perequê-Conceiçãozinha, concessionados à MRS Logística S.A., estes não precisam de maiores investimentos, já que foram realizadas substituições de quantitativos consideráveis de trilhos e dormentes, ampliação de pátios e a implantação do 3º trilho (bitola mista) no acesso à margem direita do Porto de Santos (Perequê-Santos).
De Mairinque (km 69) a Iperó (km 139) a via é dupla, composta por trilhos TR-50 em barras soldadas de 60 metros, com dormentes de madeira do km 69 ao km 106 com fixação elástica do tipo ML e dormentes de concreto bibloco do km 106 ao km 140, com fixação elástica do tipo RN. No geral, a via está travada. A taxa de dormentes inservíveis está em torno de 20%. Porém, não foram encontradas sequências de dormentes inservíveis que possam comprometer a manutenção da bitola. O lastro, as juntas, os trilhos e a geometria da via se apresentam em condições normais. A Concessionária vem regularmente alocando recursos e realizando manutenção adequada neste segmento. A velocidade máxima autorizada - VMA neste segmento é de 50 km/h do km 69 ao 109 e do km 131 ao 139, no restante do trecho a VMA é de 55 km/h. A frequência de trens neste trecho é de 4 pares de trens por dia e os principais produtos transportados são bobinas de aço, soja, arroz, óleo vegetal, derivados de petróleo e açúcar.
De Iperó (km 139) a Rubião Júnior (km 275) a via é simples, a superestrutura é composta por trilhos TR 45 do km 139 ao 148 e TR 50 no restante do trecho, em barras soldadas de 60 metros, com fixação elástica do km 139 ao 266 e rígida do km 266 ao 275. A superestrutura é toda em dormentes de madeira. Via travada, apesar da taxa de dormentes inservíveis em torno de 30%. Estão programados investimentos em dormentação. O lastro, as juntas, os trilhos e a geometria da via se apresentam em condições normais. A velocidade máxima autorizada é de 50 km/h. A frequência de trens é de 5 pares de trens por dia e os principais produtos transportados são derivados de petróleo, açúcar, óleo vegetal e soja.
De Rubião Júnior (km275) a Bauru (km389=0) a via é simples, a superestrutura é composta por dormentes de madeira e trilhos TR 45, em barras soldadas de 60 metros, com fixação mista do tipo tirefond e elástica. Foram realizados os trabalhos de capacitação da via permanente, visando conferir maior segurança para a circulação de locomotivas C30. O lastro, as juntas, os trilhos e a geometria da via se apresentam em condições normais. A velocidade máxima autorizada neste segmento é de 30 km/h do km 289 ao 367 e de 50 km do km 367 ao 389. A frequência de trens é de 4 pares de trens por dia e os principais produtos transportados são derivados de petróleo, açúcar, óleo vegetal e soja.
Bauru (km 0) - Três Lagoas (KM 418) a via é simples, a superestrutura composta por dormentes de madeira e trilhos TR 45, em barras de 12 metros, com fixação rígida do tipo tirefond e prego misturadas. A frequência de trens é de 2,5 pares por dia, entre Bauru e Araçatuba, e de 1,5 pares entre Araçatuba e Jupiá, tendo como principais produtos transportados açúcar, derivados de petróleo, óleo vegetal e soja. Neste segmento foram realizados trabalhos de capacitação da via permanente, para conferir maior segurança à circulação de locomotivas tipo C30; troca de dormentes e de algumas barras de trilhos; revisão de juntas e na fixação elástica tipo pandrol intercaldas com a rígida para o retensoramento e a complementação de lastro. Foram colocados cerca de 170.000 dormentes.
De Três Lagoas (km 418) a Indusbrasil (km 837-856) o segmento é composto por via simples, superestrutura dotada de trilhos TR 45 do km 418 ao 470 e do km 813 ao 856; dormentes de madeira e fixação rígida dos tipos prego e tirefond. A concessionária está ampliando fixação elástica do tipo pandrol a cada 4 dormentes, visando o retensoramento da via. No contorno ferroviário de Campo Grande, entre os km 813 e 856, a via é nova, dotada de TCS TR 45 e fixação elástica do tipo pandrol. Os problemas mais frequentes neste trecho são: desgaste de trilho (em curvas onde a reversão dos trilhos foi negligenciada) e emendas de trilhos caracterizadas por juntas laqueadas, amassadas, abertas, desligadas, faltando parafusos ou com "tacos" de trilhos. A frequência neste trecho é de 3 pares de trens por dia, sendo as mercadorias transportadas: derivados de petróleo, produtos siderúrgicos, soja, manganês, minério de ferro e calcário.
De Indusbrasil (km 856) a Miranda (km 1069) o segmento é composto por via simples, superestrutura dotada de trilhos TR 37 em barras curtas, dormentes de madeira e fixação rígida dos tipos prego e tirefond. A concessionária capacitou este trecho para o trem de passageiros com finalidade turística, aplicando aproximadamente 93.000 dormentes, 8.300 m de trilho, 1.440 m3 de lastro (pedrabitolada), 110.400 peças de fixação elástica, 350.000 unidades de fixação rígida, correção geométrica com e niveladora PLASSER em 190 km, além do travamento da via em todo segmento. O lastro, as juntas, os trilhos e a geometria da via se apresentam em condições normais. A frequência de trens é de dois pares de trens por dia.
De Miranda (km 1069) a Carandazal (km 1.181) o segmento é composto por via simples, superestrutura dotada de trilhos TR 37 em barras curtas, dormentes de madeira e fixação rígida do tipo prego. De uma forma geral, este trecho apresenta elevadas taxas de dormentes inservíveis, sem quadramento, vazios e situações graves de falta de apoio em relação de junta, provocando deformações permanentes nas barras de trilhos e desnivelamento da via. Além de trilhos em curvas, atingindo um percentual de perdas superior a 25% da área do boleto, com escoamento lateral do aço, entre outros defeitos. A frequência de trens é um par por dia. Apesar de a concessionária ter iniciado a realização de serviços e aplicação de materiais no segmento Miranda - Carandazal, torna-se necessária a intensificação das obras e serviços por parte da ALL - Malha Oeste.
De Carandazal (Km 1.181) e Corumbá (km 1.300) o segmento é composto por via simples, superestrutura dotada de trilhos TR 37 em barras curtas do km 1.181 ao 1.291 e TR 45 no restante do trecho, dormentes de madeira e fixação rígida dos tipos prego e tirefond. A frequência de trens é de 4 pares por dia entre Antônio Maria Coelho e Porto Esperança; 2 pares de trens por dia entre Agente Inocêncio e Carandazal e 1 par de trem por semana entre Urucum e Corumbá. No geral, o segmento Carandazal - Corumbá está travado, alinhado e nivelado.
Fonte: ANTT