FICHA DE PROYECTO

NOMBRE: MEJORAMIENTO DEL TRAMO FERROVIARIO CORUMBÁ - SANTOS (SP)
CODIGO: IOC17
PAÍSES:
BRASIL
ETAPA DEL PROYECTO: PERFIL  
ÁMBITO: NACIONAL
SECTOR: Transporte
SUBSECTOR: Ferroviario
TIPO DE OBRA: Rehabilitación de ferrovías
API: NO  
ANCLA: NO  
INVERSIÓN TOTAL DEL PROYECTO EN U$S: 3.700.000.000

Mapa

ALCANCE DEL PROYECTO

OBJETIVO:

Melhorar a matriz de transportes brasileira, aumentando a participação do modal ferroviário no transporte de cargas e a integração dos sistemas brasileiro-boliviano; capacitar a via férrea para operar trens com até 32 ton/eixo; recuperar a Infraestrutura para a segurança e a operacionalidade da ferrovia.

DESCRIPCIÓN:

Recuperar o trecho ferroviário compreendido entre Santos/Bauru/Campo Grande/Corumbá. O projeto consiste na capacitação de obras de artes especiais; recuperação de cortes, aterros, drenagem superficiais e profundas; substituição de trilhos tipo TR-50 por TR-68; expurgo de lastro; substituição de dormentes deteriorados; reposição da fixação; execução de solda aluminotérmica de trilhos nivelamento mecanizado da via; implantação e ampliação de pátios de cruzamentos, etc.

PROYECTOS RELACIONADOS:

DESCRIPTORES:

DESCRIPTOR
VALOR
UNIDAD DE MEDIDA
Ancho de vía o trocha
 
milímetros
Estimación de pasajeros a transportar
 
número
Longitud de via
 
km
Pendiente máxima
 
Porcentaje de pendiente
Peso por eje
 
toneladas por eje
Tabla de remolque
 
Capacidad promedio de remolque en toneladas del proyecto
Tipo de carga a transportar
 
Carga granel solido/Carga granel liquido/Carga general/Carga peligrosa/Carga refrigerada/Otros tipos de carga
Velocidad de diseño
 
km/h

SITUACION BRASIL:

A I Reunião do Subgrupo de Trabalho Brasil-Bolívia-Peru realizou-se no dia 11 de junho de 2015, na cidade de Santa Cruz de la Sierra. Nessa reunião a Unidad Técnica de Ferrocarriles del Viceministerio de Transporte da Bolívia apresentou Estudos Estratégico; de Prospecção Comercial, de Mercado e Alternativas Logísticas;  Ambiental; de Alternativa de Traçado; de Projeto Básico Preliminar (custo de construção e operação do projeto do Corredor Ferroviário Bioceânico Central).

Em 18 de fevereiro de 2016, a Embaixada da Bolívia enviou informações relativas a estudos complementares de alternativas de traçado e estudo básico preliminar, bem como custos de construção e operação.

Em 15 de abril de 2016 houve uma videoconferência Brasil-Bolívia, nas dependências do Ministério dos Transportes, para discutir o Corredor Ferroviário Bioceânico Central (CFBC). A videoconferência contou com massiva participação de especialistas do Brasil e da Bolívia, tendo sido conduzida pelo Ministro João Carlos Parkinson de Castro (Chefe da Coordenação Geral de Assuntos Econômicos da América do Sul - CGDECAS/MRE) e pelo Ministro de Obras Públicas, Serviços e Habitação, Milton Claros. Na ocasião as partes trocaram informações sobre o estágio atual do projeto em seus respectivos territórios e das ações em andamento para a sua implementação.

Em território brasileiro a via férrea está concedida à MRS Logística e à Rumo América Latina Logística. Há necessidade de recuperação em diversos trechos, desde Santos até Corumbá, com cerca de 1.300 km de extensão, para que os trens operem com mais segurança. O projeto consiste na capacitação de obras de artes especiais; recuperação de cortes, aterros, drenagem superficiais e profundas; substituição de trilhos tipo TR-50 por TR-68; expurgo de lastro; substituição de dormentes deteriorados; reposição da fixação; execução de solda aluminotérmica de trilhos nivelamento mecanizado da via; implantação e ampliação de pátios de cruzamentos, etc.

A concessionária RUMO ALL prevê investimentos na requalificação da malha nacional, com o objetivo de gerar ganhos operacionais e aumento do volume transportado.  A maior parte da capitalização da RUMO ALL, no valor de R$ 2,6 bilhões, veio de investidores estrangeiros. Parte dos recursos será usada para garantir investimentos na expansão dos negócios da empresa.

O Brasil é o único país com o qual a Bolívia já dispõe de uma integração ferroviária, apesar de funcionar precariamente. Há registro de transporte regular de carga entre os dois países. Entretanto, neste processo de requalificação da malha, estuda-se a possibilidade de devolução de alguns trechos subutilizados ou antieconômicos, dentre eles, o de Corumbá – Três Lagoas.

A esse respeito, a ANTT está discutindo com a RUMO ALL e demais concessionárias os Novos Investimentos nas Concessões Existentes (NICE), com possibilidade de prorrogação dos contratos vigenes.

No âmbito do “Pacto para  Desenvolvimento da Malha Oeste” foi constituido um grupo de trabalho interdisciplinar que conta com a participação de representantes do Itamaraty, do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, do Poder Concedente, Consultores Ferroviários e da RUMO ALL, com o objetivo de elaborar um plano de viabilidade para a Malha Oeste.

Esse Pacto terá três ciclos de damanda: análise de mercado até 2025; o desenvolvimento industrial do Estado de Mato Grosso do Sul; e a integração Atlântico – Pacífico.

No contexto regional os seguintes aspectos devem ser considerados pelos países envolvidos, com vistas à interoperabilidade de toda a rede ferroviária: bitola homogênea, padronização da capacidade dos trilhos e observância às regras do Acordo Internacional Terrestre – ATIT.

 

Nesse contexto o esforço dos dois países para promover maior convergência normativa traria para o primeiro plano temas como a tramitação prévia à chegada da carga no seu destino, a redução dos requisitos documentais, a simplificação e a aceleração das inspeções e controles aduaneiros, a possibilidade do pagamento eletrônico, e o reconhecimento recíproco de certificados, entre outros aspectos normativos.

Um posicionamento oficial do Governo brasileiro sobre a viabilidade do CFBC está condicionado ao aprofundamento da análise técnica, ao melhor entendimento da estruturação financeira do projeto, ao fornecimento de dados estatísticos mais atualizados de comércio e carga e à elaboração da matriz origem - destino da carga Brasil-Bolívia.  

 

RIESGOS Y AMENAZAS

COMENTARIO

Informações anteriores sobre a Situação dos trechos

Perequê-Santos-Mairinque, concessionados à ALL Malha Paulista; e Perequê-Santos e Perequê-Conceiçãozinha, concessionados à MRS Logística S.A., estes não precisam de maiores investimentos, já que foram realizadas substituições de quantitativos consideráveis de trilhos e dormentes, ampliação de pátios e a implantação do 3º trilho (bitola mista) no acesso à margem direita do Porto de Santos (Perequê-Santos).

De Mairinque (km 69) a Iperó (km 139) a via é dupla, composta por trilhos TR-50 em barras soldadas de 60 metros, com dormentes de madeira do km 69 ao km 106 com fixação elástica do tipo ML e dormentes de concreto bibloco do km 106 ao km 140, com fixação elástica do tipo RN. No geral, a via está travada. A taxa de dormentes inservíveis está em torno de 20%. Porém, não foram encontradas sequências de dormentes inservíveis que possam comprometer a manutenção da bitola. O lastro, as juntas, os trilhos e a geometria da via se apresentam em condições normais. A Concessionária vem regularmente alocando recursos e realizando manutenção adequada neste segmento. A velocidade máxima autorizada - VMA neste segmento é de 50 km/h do km 69 ao 109 e do km 131 ao 139, no restante do trecho a VMA é de 55 km/h. A frequência de trens neste trecho é de 4 pares de trens por dia e os principais produtos transportados são bobinas de aço, soja, arroz, óleo vegetal, derivados de petróleo e açúcar.

De Iperó (km 139) a Rubião Júnior (km 275) a via é simples, a superestrutura é composta por trilhos TR 45 do km 139 ao 148 e TR 50 no restante do trecho, em barras soldadas de 60 metros, com fixação elástica do km 139 ao 266 e rígida do km 266 ao 275. A superestrutura é toda em dormentes de madeira. Via travada, apesar da taxa de dormentes inservíveis em torno de 30%. Estão programados investimentos em dormentação. O lastro, as juntas, os trilhos e a geometria da via se apresentam em condições normais. A velocidade máxima autorizada é de 50 km/h. A frequência de trens é de 5 pares de trens por dia e os principais produtos transportados são derivados de petróleo, açúcar, óleo vegetal e soja.

De Rubião Júnior (km275) a Bauru (km389=0) a via é simples, a superestrutura é composta por dormentes de madeira e trilhos TR 45, em barras soldadas de 60 metros, com fixação mista do tipo tirefond e elástica. Foram realizados os trabalhos de capacitação da via permanente, visando conferir maior segurança para a circulação de locomotivas C30. O lastro, as juntas, os trilhos e a geometria da via se apresentam em condições normais. A velocidade máxima autorizada neste segmento é de 30 km/h do km 289 ao 367 e de 50 km do km 367 ao 389. A frequência de trens é de 4 pares de trens por dia e os principais produtos transportados são derivados de petróleo, açúcar, óleo vegetal e soja. 

Bauru (km 0) - Três Lagoas (KM 418) a via é simples, a superestrutura composta por dormentes de madeira e trilhos TR 45, em barras de 12 metros, com fixação rígida do tipo tirefond e prego misturadas. A frequência de trens é de 2,5 pares por dia, entre Bauru e Araçatuba, e de 1,5 pares entre Araçatuba e Jupiá, tendo como principais produtos transportados açúcar, derivados de petróleo, óleo vegetal e soja. Neste segmento foram realizados trabalhos de capacitação da via permanente, para conferir maior segurança à circulação de locomotivas tipo C30; troca de dormentes e de algumas barras de trilhos; revisão de juntas e na fixação elástica tipo pandrol intercaldas com a rígida para o retensoramento e a complementação de lastro. Foram colocados cerca de 170.000 dormentes.

De Três Lagoas (km 418) a Indusbrasil (km 837-856) o segmento é composto por via simples, superestrutura dotada de trilhos TR 45 do km 418 ao 470 e do km 813 ao 856; dormentes de madeira e fixação rígida dos tipos prego e tirefond. A concessionária está ampliando fixação elástica do tipo pandrol a cada 4 dormentes, visando o retensoramento da via. No contorno ferroviário de Campo Grande, entre os km 813 e 856, a via é nova, dotada de TCS TR 45 e fixação elástica do tipo pandrol. Os problemas mais frequentes neste trecho são: desgaste de trilho (em curvas onde a reversão dos trilhos foi negligenciada) e emendas de trilhos caracterizadas por juntas laqueadas, amassadas, abertas, desligadas, faltando parafusos ou com "tacos" de trilhos. A frequência neste trecho é de 3 pares de trens por dia, sendo as mercadorias transportadas: derivados de petróleo, produtos siderúrgicos, soja, manganês, minério de ferro e calcário.

De Indusbrasil (km 856) a Miranda (km 1069) o segmento é composto por via simples, superestrutura dotada de trilhos TR 37 em barras curtas, dormentes de madeira e fixação rígida dos tipos prego e tirefond. A concessionária capacitou este trecho para o trem de passageiros com finalidade turística, aplicando aproximadamente 93.000 dormentes, 8.300 m de trilho, 1.440 m3 de lastro (pedrabitolada), 110.400 peças de fixação elástica, 350.000 unidades de fixação rígida, correção geométrica com e niveladora PLASSER em 190 km, além do travamento da via em todo segmento. O lastro, as juntas, os trilhos e a geometria da via se apresentam em condições normais.  A frequência de trens é de dois pares de trens por dia.  

De Miranda (km 1069) a Carandazal (km 1.181) o segmento é composto por via simples, superestrutura dotada de trilhos TR 37 em barras curtas, dormentes de madeira e fixação rígida do tipo prego. De uma forma geral, este trecho apresenta elevadas taxas de dormentes inservíveis, sem quadramento, vazios e situações graves de falta de apoio em relação de junta, provocando deformações permanentes nas barras de trilhos e desnivelamento da via. Além de trilhos em curvas, atingindo um percentual de perdas superior a 25% da área do boleto, com escoamento lateral do aço, entre outros defeitos.  A frequência de trens é um par por dia. Apesar de a concessionária ter iniciado a realização de serviços e aplicação de materiais no segmento Miranda - Carandazal, torna-se necessária a intensificação das obras e serviços por parte da ALL - Malha Oeste.

De Carandazal (Km 1.181) e Corumbá (km 1.300) o segmento é composto por via simples, superestrutura dotada de trilhos TR 37 em barras curtas do km 1.181 ao 1.291 e TR 45 no restante do trecho, dormentes de madeira e fixação rígida dos tipos prego e tirefond. A frequência de trens é de 4 pares por dia entre Antônio Maria Coelho e Porto Esperança; 2 pares de trens por dia entre Agente Inocêncio e Carandazal e 1 par de trem por semana entre Urucum e Corumbá. No geral, o segmento Carandazal - Corumbá está travado, alinhado e nivelado. 

Fonte: ANTT

COSTO Y FINANCIAMIENTO DEL PROYECTO

TIPO DE FINANCIAMIENTO: PRIVADO
FUENTE INVERSIÓN (EN US$) ESTADO DEL FINANCIAMIENTO
PRIVADOS / CORPORATIVO 3.700.000.000 en desembolso
INVERSIÓN TOTAL EN US$   3.700.000.000  

INCLUIDO EN EL PRESUPUESTO NACIONAL: NO
AÑO:
MONTO DE LOS ESTUDIOS EN US$:
FUENTE DE FINANCIAMIENTO DE LOS ESTUDIOS: PRIVADOS / CORPORATIVO

ESTADO DEL PROYECTO

ETAPA DEL PROYECTO: PERFIL  
FECHA ESTIMADA DE FINALIZACIÓN: 31/12/2017
LICENCIA AMBIENTAL: SI
ESTADO DE LOS ESTUDIOS: Completo

RESPONSABLE DE LA INFORMACIÓN

COORDINADOR NACIONAL BRASIL
  • NOMBRE: Gilson Alceu Bittencourt
  • EMAIL: gilson.bittencourt@planejamento.gov.br
  • TELEFONO: (5561) 2020-4080
  • INSTITUCION: Ministerio de Planeamiento, Presupuesto y Gestión
RESPONSABLE ÚLTIMA MODIFICACIÓN BRASIL
  • NOMBRE: Eimair Bottega Ebeling
  • EMAIL: eimair.ebeling@transportes.gov.br
  • TELEFONO: +55 61 2029-7822
  • INSTITUCION: Ministerio de Transporte
  • FECHA MODIF.: 28/06/2017 16:57:59