Melhorar o tráfego internacional rodoviário de carga e passageiros; complementar a conexão viária entre o Brasil e o Uruguai, permitindo uma inteiração mais intensa das potencialidades econômico-comerciais e a permeabilidade sócio-cultural; desviar o trânsito comercial da rota Chuí/Chuy, para preservar a Reserva Ecológica do Taim e aliviar o trecho rodoviário Pelotas/Rio Grande (BR-392/RS); preservar a Ruta Litoranea para o tráfego leve e de turismo; e diminuir o percurso entre Montevidéu/Porto Alegre (~53km).

Construir uma ponte internacional rodoviária sobre o Rio Jaguarão, no município de Jaguarão/RS, na BR-116/RS. A estrutura se consiste em ponte construída com cabo extradorso em concreto e aço, conforme estipulado no Edital publicado no dia 30 de julho de 2008, aprovado pelas Partes no âmbito da Comissão Mista, com 400m metros de extensão e 16,85 metros de largura total. Em relação aos acessos, serão 9,08 km de vias do lado brasileiro e 6,38 km do lado uruguaio.

Além da ponte, é objeto do empreendimento a construção dos complexos fronteiriços: um único prédio concentrando todos os órgãos de controle do Brasil e do Uruguai, para o transporte de carga, do lado brasileiro, e do lado uruguaio haverá instalações para o controle do tráfego de turistas.

Empreendimento de caráter binacional (Brasil e Uruguai), sendo caracterizado por:

Características da Ponte: será construída na modalidade tabuleiro em cabos extradorso, conforme estipulado no Edital publicado no dia 30 de julho de 2008, e aprovado pelas Partes no âmbito da Comissão Mista. Extensão de 419 metros; largura de 17,75 metros, com duas faixas de rolamento de 3,60 metros; dois acostamentos de 2,50 metros; duas barreiras rígidas de 0,40 metros; duas faixas para acomodação dos mastros e cabos extradorsos de 0,75 metros; duas passagens de pedestres de 1,50 metros; e dois guarda-corpos de 0,125 metros, cada. Complexos fronteiriços: um único prédio concentrando todos os órgãos de controle do Brasil e do Uruguai para o transporte de carga, do lado brasileiro; e do lado uruguaio haverá instalações para o controle do tráfego de turistas. Acessos: do lado brasileiro 12.720 metros; e do lado uruguaio, 6.373 km de acesso.

Situação da Parte Ambiental: PROGAIA: empresa responsável pelo EIA/RIMA, PBA e Inventário Florestal. Custo: R$ 1,2 milhão, a expensas do Brasil. EIA/RIMA: IBAMA e DNIT solicitaram à empresa que fizesse adequações/reajustes ao projeto. A empresa tomou providências nesse sentido e retornou a documentação ao DNIT em setembro/2014. Aguarda-se parecer do IBAMA com vistas à emissão da LP. Audiência Pública: realizada em 06/06/2013. 

Situação da Parte de Engenharia: ENECON S/A: Empresa responsável pela elaboração do EVTEA e do Projeto de Engenharia. Custo: R$ 1,4 milhão, a expensas do Brasil. EVTEA: aprovado pelas Partes em 15/06/2012. Projeto Básico (ponte + acessos + instalações): edição final entregue no DNIT em 26 de março de 2014. Duração das obras: 36 meses. Custo das obras: não informado.  

O DNIT licitou conjuntamente as obras de construção da 2ª ponte internacional + a Recuperação da Ponte Internacional Barão de Mauá. Nesse caso, o projeto básico foi utilizado para a licitação em RDC integrada.  

Edital 394/2015-00 publicado em 08/09/2015. Licitação fracassada em 24/12/2015. Não houve proposta com preço abaixo do orçado.

Posteriormente, houve uma segunda licitação por RDC Integrado, a qual também resultou fracassada.

Não há previsão para nova licitação ainda em 2017 devido às restrições orçamentárias.

A pré-proposta para um PLOA, de 2018, prevê um recurso de R$ 1 milhão, recurso suficiente somente para o projeto.

Se previó inicialmente para el mes de julio 2010 una reunión de la Comisión Mixta en Montevideo, a los efectos de analizar y aprobar el contenido del Estudio preliminar de Viabilidad Técnica y Económica del Nuevo Puente a entregarse por la empresa ENECON ante la DNIT, habiéndose efectuado su elevación finalmente en el mes de setiembre de 2010. Posteriormente se realizaron las recomendaciones y evaluación del Esetudio, por parte de la Comisión Mixta, en la reunión celebrada el 4 de noviembe de 2010 en Montevideo.

Por otro lado, respecto al Proyecto Básico y Ejecutivo para la restauración del Puente Internacional Barón de Mauá, se celebró la instancia de evaluación bi-nacional por parte de la Comisión Técnica Mixta el 4 de noviembre de 2010 en Montevideo. Este estudio comenzado en Noviembre de 2009 fue otorgado por la DNIT en Brasil, mediante licitación pública, al Consorcio constituido por las empresas AZAMBUJA Engenharia e Geotecnia LTDA (Estructura) y PATRIMONIUM Arquitetura e Restauro LTDA (Restauración) (costo R$ 664 mil).-

Del informe Preliminar del EVTEA entregada por ENECON (mayo de 2011) se extrae la siguiente estructura de la inversión para la nueva obra y en millones de R$:

Puente: R$ 49.7 millones, Accesos Carreteros Brasil R$ 57.4 millones (incluye expropiaciones), Accesos Carreteros Uruguay R$ 25.8 millones (no incluye expropiaciones), Complejo de Frontera R$ 14.5 millones; Proyecto, Dirección de Obra y Movilización R$ 14.6 millones. Total Inversión R$ 162 millones.

Con fecha 4 de mayo de 2012 el Ministerio de Transporte y Obras Públicas (MTOP) comunica el Proyecto para el Nuevo Puente Internacional sobre el Río Yaguarón y Accesos al Ministerio de Ordenamiento Territorial y Medio Ambiente estableciéndose el alta en el Sistema de la División Evaluación de Impacto Ambiental de DINAMA con el número de registro 1391.

Con fecha 10 de Mayo de 2012 la Embajada de Brasil en Uruguay envía al Ministerio de Relaciones Exteriores (MRREE) el Informe Final del EVTEA a los efectos de su consideración y aprobación por vía diplomática. El MRREE envía con fecha 16 de mayo de 2012 al MTOP a los efectos de la aprobación final del proyecto por parte del estado Uruguayo.

Etapas subsiguientes del lado uruguayo: aprobación de la plani-altimetría de los accesos y trámites expropiatorios a los efectos de la conformación del Proyecto Ejecutivo.

Con fecha 10 de abril de 2013 se ingresó en Dinama la constancia de las Publicaciones para la Puesta de Manifiesto del nuevo Proyecto durante 20 días hábiles en base a lo que estipula la Ley.-

Respecto al Puente Barón de Mauá el informe de la consultora Azambuya (mayo de 2011) establece un costo total de restauración de R$ 25 millones (sin inclusión del viaducto del lado uruguayo) y a financiarse con aportes del gobierno de Brasil.

Se propone para la primera quincena del mes de junio de 2013 la conformación de una nueva reunión de la Comisión Mixta a los efectos de tratar entre otros el Pliego Administrativo con las bases del Llamado.-

La comisión mixta se reunió en mayo de 2014, según reunión del grupo de 27/3/14.

El llamado a licitación realizado en 2015 se declaró desierto y no hay fecha prevista para un nuevo llamado.